sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Casal das Eirinhas

Ai que me dera a mim, como diz o Rui Veloso, voltar ali.
À Escola que alimentou o meu ego, que me fez encher de esperança, onde conheci um mundo diferente.
Era então uma escola num ermo. Por detrás, a eira onde tantas vezes apanhei pardais com trigo roxo. Mais ao lado, as figueiras do Ti António. Quantos figos não comíamos por ali, enquanto o Ti António nos chamava de malandros. E, nós descansadinhos, porque o coitado não tinha uma perna.
E, em frente, o campo do Telhadas, onde tantos jogos de futebol se realizaram.
Do lado esquerdo, primeiro a velha barraquita da minha avó e o Casal das Eirinhas dos meus amigos Luís e António; depois a São, minha companheira de almoço e de escola, amiga do coração; por fim, sucedendo ao Casal das Eirinhas, a Margarida. O sítio era já povoado de prédios.

A minha Escola Ginestal Machado, em Santarém, instituição a quem devo parte substancial do que sou.

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