segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O rio da sua vida

Era o seu rio de tanto tempo.
Da meninice, da adolescência, da juventude, da idade adulta.
E que alegria em mostrá-lo, assim, quando a lua substitui o sol e se projecta, tímida, sobre o rio.
Que contentamento lhe inundou o coração.
Fora do rio, corria um mar profundo, com areias movediças, fundões e correntes fortes.
E foi nesse mar tenebroso que o ser, a quem mostrara o seu rio, voltou a entrar.




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